Matilde Cid

Matilde é sinónimo de intimidade e intensidade. Traz-nos o seu canto muitas influências, não só pela diversidade musical a que esteve sujeita, mas também pelas suas diversas moradas ao longo da vida, que passam pelo Alentejo, China (Macau) acabando em Lisboa. Foi aqui que decidiu morar. Perto da sua grande paixão, o Fado. Este género musical “roubou-lhe” o coração e agora é a própria que rouba o coração de quem a ouve . Uma mulher que se desta capelos eu carisma e força em palco.
Matilde lançou o seu primeiro disco “PURO” em 2019, editado pelo Museu do Fado, e pelo qual recebeu excelentes críticas, tendo recebido uma nomeação para melhor álbum de fado dos Prémios PLAY .
“DESASSOSSEGO” é o nome do seu segundo disco, editado no final de 2023, e com 4 estrelas na revista “Songelines”
Neste disco, Matilde revela-se a vários níveis: como cantora, letrista e compositora. Foi um disco pensado e sonhado ao pormenor, reunindo músicos de excelência para acompanhá-la nesta viagem. O resultado foi um disco equilibrado, eclético e com extremo bom gosto. O fado tradicional continua a ser a sua enorme paixão, desta vez resolveu partilhar duas canções da sua autoria, para além de ter convidado quatro grandes nomes da música com quem a fadista se cruzou musicalmente e que admira.
São eles Fred Martins (cantautor) com quem faz um dueto de um tema lindíssimo “Poema Velho”; Martin Sued que traz o seu bandoneon acompanhando a fadista numa valsa, “Espera”; a violinista Malú Garcia que toca o tema “Vem” elevando esta canção a outro patamar e por fim o pianista Manuel Oliveira (Mapi) uma dos grandes novos valores da música em Portugal , com o tema “O Fim das Coisas”.
Por outro lado, Dia Não foi o primeiro single de “Dessassossego” a ser apresentado ao público. Com música de Rão Kyao e letra da própria veio acompanhado por um vídeo realizado por Maria Sande e Castro e fala de dias que todos nós vivemos.
Nas palavras da fadista e a propósito deste segundo álbum: “Continuo uma apaixonada por fado. Foi algo que surgiu na minha vida um pouco tarde e me arrebatou de uma forma irreversível, por isso este disco não deixa de ter a minha homenagem a este grande e precioso género musical. O nome Desassossego surgiu para espelhar um pouco o que sinto em relação à música, à escrita, à inspiração. No fundo temos de procurar um pouco de caos para termos motivação para progredir e experimentar um pouco de paz ”.
“A formação instrumental reduzida dá a cada um dos 13 temas a ideia ilusória de um tom aparentemente simples, nunca superando a entrega vocal matizada de Cid. A partir do alegre ‘Porquês (Fado Sem Pernas )’, o álbum vai ganhando intensidade, terminando com ‘A Noite’ um tema a capella, como um hino. É como se estivéssemos a ser levados numa viagem íntima, guiados pelo amor: desejoso, melancólico, oculto ou secreto. Como a própria Cid revela: ‘Eu dei um pouco mais de mim mesma neste trabalho… é a vida cantada.’ ” Huw Hennessy, Songlines, April 2024
Matilde estreou-se em palco em 2016 no CCB-Centro Cultural de Belém num concerto marcante. Esta foi a sua afirmação como cantora e intérprete, tendo desde essa data, passado por variadíssimos palcos nacionais e Internacionais nunca deixando ninguém indiferente. As suas actuações ao vivo são viagens intensas mas sobretudo verdadeiras.
É esta verdade que a caracteriza e que faz dela uma artista única.
A 18 de Dezembro de 2023 apresentou o seu álbum no teatro Maria Matos em Lisboa para uma sala cheia. Foi o culminar de um ano de trabalho e dedicação que resultaram numa noite inesquecível.
Esteve também presente no Verão de 2024 no Fado Café dos festival Nos Alive, onde realizou duas apresentações sempre de casa cheia.

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Discografia
2019 – Puro – Matilde Cid
2023 – Desassossego

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